domingo, 21 de agosto de 2011

A VERDADE DA ORAÇÃO DE JESUS CRISTO


“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.” (Mateus 6. 9-13).

1º - Pai nosso, que estás nos céus – Deus é nosso pai e habita nos céus, sinal de que sua habitação não é terrena, ela é suprema. Só é filho aquele que o Espirito Santo testifica que o é.
"O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus." (Romanos 8.16).
2º - santificado seja o teu nome–Em primeiro lugar a gloria da Santidade compete a Deus, sabendo que ele não necessita de santificador, mas que ele mesmo é o que nos santifica. Nós somos pecadores necessitadosde santificação que vem através de Deus.
“e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir." (Apocalipse 4. 8)
Hoje vemos que homens que se declaram “Apóstolos”, “Pregadores”, “Pastores”, etc. preocupam-se mais em verem suas vidas em santificação do que o nome de Deus. Suas vidas devem ser consideradas integras, sem falhas, inquestionáveis, sem olhar para a vida passada, a fim de se verem iguais ao qualquer pecador.
Mas o nome de Deus é blasfemado por eles mesmos, pelos membros de suas igrejas e pelo mundo dia e noite.
"Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós." (Romanos 2.24)

3º - Venha o teu reino–O reino de nosso Deus não é o deste mundo, nem mesmo o poderia ser, mas o reino de Cristo virá. Estamos falando de um reino que não é abstrato, mas algo palpável e real.
“... O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo...
O meu reino não é daqui."(João 18.36).
Aguardamos morada onde não há limitação de tempo e espaço, onde não reação da matéria ao efeito do que é perecível. Aguardamos uma cidade que é santa construída não por mãos humanas, mas pelo próprio Jesus Cristo.
"Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo," (Filipenses 3.20).
Aguardamos um mundo material (que foge de qualquer limitação do é a matéria perecível), um mundo visível. Onde não morte, velhice, doenças ou qualquer outra coisa que nos faça sofrer.
"Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça." (II Pedro 3.13).
4º - seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu – Jesus recebeu autoridade no céu e na terra para domínio de tudo.
"Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém." (Judas 1.25).
O poder de Deus e sua vontade não estão submissos ao querer dos homens, sejam reis ou escravos. Não esta submissa a historia da humanidade.
Sua vontade será totalmente cumprida na terra e no céu.
"Deus falou uma vez; duas vezes ouvi isto: que o poder pertence a Deus." (Salmos 62.11).
5º - O pão nosso de cada dia nos dá hoje – Deus é o forte e único suficiente sustentador do universo. É ele que dá o alimento a toda a sua criação, Mateus 6. 25-34 é a prova do Jesus fala sobre o Pai e seu cuidado para com os seus.
Ele sustenta até mesmo os maus.
"Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos." (Mateus 5.45).
Davi comtemplou a obra do Criador e nunca viu aquele a quem Deus ama necessitar mendigar.
"Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão." (Salmos 37.25).
Não é a fidelidade com os dízimos e ofertas, o maior ofertante da igreja, o suor do nosso rosto ou o nosso dinheiro que nos dá o nosso pão de cada dia, mas unicamente Deus que tudo criou.
6º - E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores – Deus não ouve a pecadores (Aquele que peca e não se arrepende), suas orações não são atendidas, pois guardam ódio pelo ignorar de suas falhas e pelo reconhecer da falha do próximo contra si.
"Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve." (João 9.31).
Deus resiste aos soberbos. Não há derramamento de perdão àqueles que não perdoam.
“Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." (Tiago 4.6).
Uma oração verdadeira de arrependimento e suplica pelo perdão é aquela que temos a consciência lavada e purifica de que temos perdoado quem nos ofende.
O simples fato de alguém pedir perdão a alguém que tenha ferido e a pessoa o perdoe, faz com que Deus também o perdoe.
7º - E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal – Deus não tenta ninguém, ele não é o tentador, mas aquele que nos livra da tentação. Deus é o que permite que sobre nós venha à tentação pela lei natural do pecado: Nós somos seres sujeitos a ser tentados, porém livres para escolher pecar ou não, pelo fato de Jesus nos livrar desse jugo.
Nosso próprio pecado é o que nos tenta, quando desejamos aquilo que nosso pecado nos atrai. Deus é aquele que impede que sejamos tentados além de nossa capacidade.
"Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar." (I Coríntios 10.13).
Ainda que sejamos tentados, Deus é o que nos, livra do mal de colhermos a morte como salario de nossos pecados.
“Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos;
O qual nos livrou de tão grande morte, e livra; em quem esperamos que também nos livrará ainda” (II Coríntios 1. 9-10).







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