sábado, 6 de agosto de 2011

O QUE DEUS PENSA SOBRE NÓS?


"Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais." (Jeremias 29.11). A mente humana é algo notável. É ela que nos diferencia além do aspecto físico distinto dos animais. Só mesmo o dono de uma mente pode saber ao certo o que se passa nos seus próprios pensamentos. Há teólogos que chamam a capacidade de raciocínio e vontade da mente humana de “alma”, já a humanidade ainda vive o dilema entre “ser ou não” e a busca pelo conhecer do que é o homem, para que existimos e de onde viemos. Surge a pergunta: O é o PSICOLOGICO DO HOMEM? PSIQUE (PSIC) – A MENTE – Só no dicionário português, encontramos uma média de vinte e cinco referencias no que trata a palavra PSIC. São muitas as variações com o prefixo psic. Na antiguidade muito antes da ascensão do helenismo, da cultura grega, do berço da filosofia os povos buscavam o conhecer de deus, não necessariamente o Deus Todo-Poderoso, mas aquilo que acreditavam ser deus. Na verdade desde os primórdios da humanidade até antes da adaptação da escrita (Não segundo indícios arqueológicos) a cultura era transmitida de forma oral (boca a boca) e possivelmente entre estas gerações até antes do diluvio houve o conhecimento do que é o homem e de onde ele veio. Sabendo que viemos de Deus, através da criação pessoal de Deus, mas hoje o que vemos e aprendemos do os homens pensam de si mesmos é que o homem veio ou através de um processo de geração espontânea ou através de um processo evolutivo de espécies. Até certo tempo a preocupação na mente humana com as doenças eram apenas com as físicas, mas hoje tem se ouvido uma palavra que constava apenas para descrever irregularidades de solos: DEPRESSÃO. Já hoje esta palavra é considerada pelos médicos, cientistas, sociólogos, psicólogos, até mesmo padres e pastores como a doença do século XXI. A medicina que antes só cuidava dos males físicos e preocupava-se com a descoberta de curas para as diversidades de doenças que cada vez mais surgem, renovam-se e fortificam-se, agora busca meios para entender a depressão e como cura-la. O que questionamos como cristãos é: O que a palavra de Deus fala sobre o homem, e, como pode um homem curare outro homem no seu ser quando na verdade apenas o homem dono de sua mente pode conhecer a si mesmo e Deus que o criou? O texto base é uma profecia universal sobre o perdão universal dos pecados que Deus nos daria através da morte expiatória de Jesus Cristo. Por que Deus teve de nos dizer que Ele mesmo é quem sabe que pensamentos são reais sobre nós? Ora porque nós mesmos somos limitados a nos conhecer, nossa mente é limitada ainda que a ciência diga que só usemos uma pequena porcentagem desta. "Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas." (I João 3.20). Consciência, uma palavra rara no nosso tempo, mas quando se referia essa palavra, o sentido que esta trazia era de que alguém cometeu algo errado e foi convencido intimamente em sua mente pela capacidade de julgar entre o bem e o mal. O que hoje acontece é um desprezo pela consciência, pois alguém que perde essa capacidade esta na posição de cauterização. Consciência é a capacidade do entendimento na mente humana sobre seus atos e seus resultados para com o meio em que vive: bem para o bem e mal para o mal. É a lei da semeadura, não segundo o que você ouvi por ai: “Quem planta pouco colhe pouco e quem planta muito colhe muito”. Porém, “Aquilo que você planta colhe”. "Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;" (I Timóteo 4.2). Pela mentira dos homens afora, dos pastores corruptos, dos padres ignorantes quando pensam que estão em crescimento do conhecimento, dois cientistas que tem conhecimento que os aproxima da criação, mas os distancia do criador, dos médicos que desprezam o Filho de Deus que curou uma vez por todas a mente daqueles que se aproximam da sua cruz, dos psicólogos que são mais doentes e loucos do que seu pacientes. Por tudo isso é que tem feito as pessoas se auto cauterizarem para fechar a mente ao conhecimento de Deus. O Deus que se revela desde a criação e através da pessoa de Jesus, feito homem como nós. As massas tem sido movidas a bel prazeres de homens com grande estultícia e astucia duas características usadas para o mal. Desde os grandes ditadores, guerreiros do passado, lideres nazistas, governantes em plena campanha, pensadores filosóficos e qualquer outro homem que use o poder da comunicação da linguagem. A verdade é que estes homens tem conseguido manipular as massas não porque tem poder, mas pela permissão do próprio ser humano que os ouça e compactue com os pensamentos destes. Muitos são os que ouvem outro homem do que a Deus. O único homem capaz de conhecer a mente humana foi Jesus. "E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia; E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem." (João 2. 23-25). Essa capacidade de conhecer o homem dava-se pelo poder divino de Jesus segundo a sua palavra maravilhosa do Salmo 139 que revela a onisciência de Deus que foi revelada também em Jesus. A mente humana é bem conhecida por Deus pois por meio desta foi que surgiu a luz do pecado, não luz no sentido de iluminação, mas no sentido de descobrir o que estava encoberto. Adão e Eva já no seu intimo haviam pecado quando cobiçaram o fruto do conhecimento do bem e do mal. "Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." (Tiago 1.15). Não é o fato consumado em si que gera o pecado, mas o pensar, o desejar e o coração contrito e arrependido dos pecadores. Uma mente maliciosa é reprovada por Deus instantaneamente. O exemplo disso é a parábola no evangelho de Lucas sobre o fariseu e o publicano (Lc 18. 9-14). Acreditar que os olhos dizem o que pensamos e o que somos, ou que nossas ações revelam o que realmente temos dentro de nós é mentira. Por que o externo não revela o homem interior. Até mesmo as palavras em certo ponto deixam na duvida o que um homem realmente é. “Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca." (Mateus 12. 34). Quando Jesus propôs tal palavra quis dizer a respeito daquilo que realmente cumprimos em vista daquilo que falamos. Jesus não foi e nem é o maior psicólogo, pois nenhum homem é onisciente nem pode conhecer outra mente além de si próprio. Jesus não é o maior professor da mente, pois nenhum professor é a própria Sabedoria como Jesus o é. Jesus não é o maior médico, nem médico dos médicos, pois ele mesmo assim nunca foi chamado nem se denominou tal coisa, mas ele é a própria cura para a alma do pecador. Não bastasse os homens hoje terem no sentido da psique os mais diversos médicos: Psicólogos, psicanalistas, psicoterapeutas, psiquiatras e tantos outros, além de oferecerem uma suposta cura através de medicamentos e uma conversa a portas fechadas num divã. Temos o descredito de ver em nosso meio de homens prometerem cura para a mente de outros homens. No meio “gospel” temos outro método a “cura interior”, supondo tais mentes “inteligentes” que o homem mesmo após receber Cristo em sua vida tem algumas a ser “libertas”, isso é a chamada “libertação”. Pensei até certo tempo que isso só si via nas igrejas neo-pentecostais (O pessoal do fogo), mas espantei-me quando vi num cartaz na minha própria igreja de um congresso que iria haver para a MCA (Mulheres Cristãs em Ação) uma das atividadesque teria nesse congresso “cura interior” com uma “doutora” e mulher de pastor inclusive. Pode imaginar a repulsa e vontade de vomitar que eu tive? Fica em relevo algo anormal para tal corrente de pensamento, pois se fomos sarados pelas feridas de Jesus como diz Isaias 53, como é possível sendo uma vez curados buscarmos uma nova cura? Tal situação só prova o que o Espírito profetizou através de Pedro. "Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, "Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo." (II Pedro 2.18-19). O que a natureza humana tenta fazer é seduzir com o engano da confiança no homem. “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR! Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR. Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.” (Jeremias 17. 5,7,9,10). Os homens, tanto os que estão fora como os lobos escondidos na igreja tentam tirar a gloria do Deus único, que é realmente capaz de sarar nossas tristezas ou qualquer sentimento de dor para nos encher de júbilo. Mas não venhamos confundir cura de nossas fraquezas com pecado, pois o ato de um homem que se intitula cristão e não perdoa, guardando magoa no coração, prova a sua total ausência do Espírito Santo e do amor de Deus. “E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas.” (Marcos 11. 25-26). O que temos a fazer é guardar nossa confiança em Deus e Jesus Cristo que é nosso consolo. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11. 28-30).

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