JESUS CRISTO MORREU POR TODOS OU PARA TODOS?

Pergunta polêmica e intrigante, mas a resposta é:
Jesus Cristo morreu por todos!
O texto que comprova isso esta em 2 Coríntios 5: 15-14b.
“E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.Avaliemos o sentido das preposições POR e PARA.
POR – em razão de; indica preço; custo; indica troca, em nome de.
PARA – que se destina a; com o objetivo de.
Análise que a resposta bem como o texto diz que Cristo morreu por todos e não para todos. Quando se diz: “não para todos, se exclui alguém do sacrifício de Jesus Cristo.
Deus é perfeito e não deixaria que até sua palavra escrita deixasse de ser perfeita nos significados das palavras e concordâncias. Por isso os significados acima de POR e PARA são os melhores possíveis.
“E ele morreu por todos", significa dizer que Jesus Cristo morreu em razão de todos, razão de que todos estavam mortos em nossos pecados e condenados.
“Pois a redenção da sua alma é caríssima, e cessará para sempre”. (Sl 49:8).
Também é interessante ver os versos 7 e 9.
“Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele”.
“Para que viva para sempre, e não veja corrupção”. (Sl. 49:7, 9).Ele pagou esse preço porque nossa vida resgatada foi-lhe preciosa.
“E precioso será o seu sangue aos olhos dele”. (Sl. 72:14).

Jesus morreu em nosso lugar, ai que se aplica o sentido de troca e em nome de.
Nós já estávamos mortos, pois pecamos, “A alma que pecar, essa morrerá”(Ez. 18:20), “E éramos por natureza filhos da ira, como os outros também”. (Ef. 2:3).Ele é a expiação e propiciação de nossos pecados, pois Jesus morreu por nós, ficando no nosso lugar e seu sangue tinha de ser derramado.
“E sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb. 9:22).Teve Jesus de suportar através de sua morte o levar de nossos pecados, pois todos os pecados ele tomou sobre si, sabendo que o sofrimento dele não foram suas feridas físicas e agressões, isto pode ser apenas juízo humano pelos erros, mas sofrimento foi por causa do peso de nossos pecados e ele realmente sentiu a dor que nós não sentimos do pecar.
Certamente o pecado de todos causou grande aflição na alam daquele que não tinha pecados. A Deus agradou castigá-lo, fazendo-o sofrer até a morte, pois só ele; seu filho, seria capaz de tal feito; de aceitar o castigo pelo que não fez, tomar o cálice da ira de Deus e beber sem se irar contra o juízo justo de Deus.
“E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”(Fi. 2:8).Holocaustos e ofertas pelos pecados como sangue de bois e bodes não purificaria definitivamente o homem, mas uma oferta viva espontânea.
Jesus se entregou como oferta pelo pecado.
“Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.
Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito.
Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.” (Sl. 40:6-8).
“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas
Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai”. (Jo 10: 11,15,17-18).
“Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão”. (Is. 53:10).Ele mesmo cancelou o escrito de divida que estava sobre nós, mesmo nós que considerados gentios, não fazendo parte de Israel e vivendo sem lei, também sem a lei pecamos e iríamos perecer e sem conhecer os mandamentos e ordenanças que eram prejudiciais, pois aumentavam mais o pecado.
Duas leis disputavam em nós: A Lei de Deus e a lei do pecado. E do contrário do que muitos pensam, Jesus nos livrou não da lei de deus que é santa, justa e boa, mas Cristo nos livrou da lei do pecado e da condenação que a Lei de Deus inscrita em pedra traria sobre nós.
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” (Cl: 2:14).
“Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados.” (Ro. 2:12).
“E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.” (Ro 7:12). (Ro. 7:12).A lei escrita, a letra ou a aliança estava apenas gravada em letras e na pedra, pois essa letra mata, já que não estava nos corações dos homens. Porque o reino de Deus não consistiria apenas em palavras humanas, mas em seu próprio poder.
Para essa lei escrita não conseguiu o homem de seus pecados, já que se por um só pecado contra ela por toda a lei pecou. Para a lei era impossível purificar o homem, estando contaminada pela carne que obedecia a lei do pecado.
Mas para Cristo Jesus foi possível enviado de Deus em semelhança de pecadores, mas sem pecado, tomou nosso pecado e recebeu em si a merecida condenação que era sobre nós, ainda que ele mesmo não merecia, pois não pecou jamais.
“Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne”. (Ro. 8:3).
“Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder.” (1Co. 4:20).
“O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” (2Co. 3:6).Se dissermos que Jesus morreu para todos anulamos a palavra, já que a preposição PARA dá o sentido de algo que foi feito para aquele destino, como um algo criado para um fim único. E Jesus Cristo além de não ter sido criado, não é um objeto ao nosso desejo, como se sua morte fosse escolha nossa e a oferta de sua vida fosse nossa. Colocando assim sua morte como mínima e nossa vida como suprema.
Esse PARA só se enquadra de Jesus para Deus, sua vida e sacrifício foram para Deus. Ele é a oferta para Deus.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo. 3:16).Ter a vida eterna e não perecer é para todo o que nele crê, o versículo não diz: “para que todos tenha vida e não pereçam’, mas há uma condição e é esta: “O que nele crê”.
A pergunta inicial também se refere a outra que diz: “Jesus morreu por todos ou para os escolhidos?”.
Bem a resposta é evidente: Ele morreu por todos, um só que morreu por todos, mas a vida que sua morte trouxe é para aqueles que nele crêem, quem crê em Jesus como Filho de Deus e Cristo e que ele morreu por nós para nos redimir de nossos pecados e que Deus o ressuscitou dos mortos não será julgado, nem pelos pecados passados nem pelos pecados conscientes.
Mas aquele que não aceita a Jesus e seu testemunha continua sobre ele a ira de Deus sobre os pecados passados e o julgamento, julgamento este de que Deus mostrou a luz dos homens e os homens amaram mais as trevas do que a Deus, que se revela em Cristo Jesus.
“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. (Jo. 3:18-19,36).O juízo de Deus é certo e a condenação que virá é maior que a da lei.