sexta-feira, 18 de julho de 2008

QUEM VÓS DIZEIS QUE EU SOU?



(Mt 16:15)
“Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?”

Sempre ouvimos as pregações e textos selecionados onde muitos falam sobre a CONTRIBUIÇÃO, SOBRE O ESTAR FALANDO OU NÃO DE JESUS, SOBRE O FAMOSO COMENTÁRIO: “CHORO OU CLAMOR DAS ALMAS”. Mas parou-se para refletirmos se estamos falando o que é devido sobre o Filho de Deus?
O texto de Mateus 16:15 é um conhecido episodio no ministério de Jesus, onde a pergunta foi lançada por Jesus:
“Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?”
Ora, o Senhor queria ouvir dos seus discípulos aquilo que eles falavam dele, quem eles acreditavam que ele fosse, por conviverem com ele, ouvirem seus ensinamentos e os significados de suas palavras que só a eles era revelado.
O povo não estava na mesma condição de intimidade como os apóstolos, e ainda no versículo 13, Jesus mesmo explicitamente revela quem ele é, intitulando-se: o Filho do Homem (Designação usada no livro de Daniel para representar um ser cheio de poder e divindade semelhante a Deus e figura messiânica).
Mas os apóstolos ouviram coisas que a muitos não era revelado, como Jesus com incontestáveis provas mostrava ser o Messias, o Filho de Deus. Pedro falou o que realmente era Jesus e não simplesmente ouviu o que as pessoas pensavam dele, ele falou daquilo que cria em verdade.
Não sabemos dizer ao certo qual foi a resposta dos outros 11, quanto ao que diziam ser Jesus, mas a resposta de Pedro já deixava claro o que Jesus queria ouvir e que todos proclamassem.
Foi por isso que nessa verdade (Rocha) é que ele edificaria a sua igreja, para que todos os que são ligados a igreja na terra sejam ligados aos céus, na crença de que a igreja é a obra edificada sobre Jesus e que ele é o Filho de Deus. Como também desligar da igreja da terra todo aquele que descrer desta verdade e negar que Jesus é o Filho de Deus, sendo também desligado dos céus.
Façamos como Pedro creiamos e anunciemos que Jesus é o Filho de Deus, o Cristo.
Quanto a ordem no versículo 20, o que podemos entender é que esta mensagem deveria ser anunciada após sua ressurreição e revestimento de poder dos seus discípulos, o que aconteceu no pentecostes.
No hoje o que se vê em parte é que o anunciamento de Jesus não é feito em verdade, porque muitos nem entenderam sua missão na igreja. Anunciam Jesus como se fosse um produto e o fazem como se fosse um “Gênio da Lâmpada” que vai realizar todos os desejos egoístas daqueles que forem à igreja.
Outros fazem de Jesus um especialista em solução de casos amorosos que não deram certo e a igreja se torna como se fosse uma agência de encontros amorosos, isto se dá quanto às tais promessas de púlpito para aqueles que buscam segundo seus desejos carnais e que alcançaram se aceitarem Jesus.
Paulo falou verdadeiramente como Jesus é, e dá testemunho disto em:

E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.
Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.
E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.
A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;
Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.” (1ª Co 2:1-5).
Paulo não falou de Jesus com um exagero de gramática ou comparações de sabedoria humana, onde existem aqueles que exageram tanto na gramática que mais confundem os ouvintes do que edificá-los com a compreensão do Evangelho, e a linguagem de sabedoria é uma comparativa de acontecimentos ou situações que os ouvintes podem estar sofrendo, usando-se delas para comover o coração destes.
Paulo decidiu nada saber ou querer saber outra coisa alem do conhecimento e anunciação de Jesus Cristo, já que ele estava em Corinto na Grécia; berço dos filósofos. Paulo não permitiu misturar evangelho com filosofia.
Do contrario o que vemos hoje é a mistura do vinho coma água, que simboliza violação, ou seja, a pureza do Evangelho com as chamadas “estratégias de evangelismo”.
Certa vez ouvi que esta geração era a geração sem pensamento e capacidade de compreensão, contraria à sua anterior geração de pensadores de homens prontos a trocar idéias. Ora, isso pode se mostrar a pura verdade quanto ao fato de muitos crentes deixarem a simplicidade do evangelho transmitido de pessoa a pessoa, casa a casa, cidade a cidade, estado a estado, pais ao mundo, usando a riqueza do nosso falar, que esta sendo mais usada para falar de coisas fúteis como filmes, novelas, a vida alheia e doutrinas de outras igrejas.
Substituindo assim a responsabilidade do falar por meios que consideram “melhores, estratégias e mais frutuosos”.
Paulo sempre entendeu isto, homem que se considerou fraco em presença e forte em palavra quando ausente. Ele não usou nenhum desses “métodos evangelísticos”, pois fala isso no verso 4, mas ele usou a demonstração do Espírito e de poder de Deus que atua nos filhos da obediência, revelando a nova vida e proceder de Paulo, diferenciado dos outros. Para que nossa fé não se apóie em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.
Essa sabedoria são esses tais métodos revolucionários para inchar igrejas que fazem muitos crerem mais na sua atuação no evangelismo do que no uso da bíblia que é o poder de Deus para todo aquele que crê. Qual mesma esta sendo escondida e até não mais usada por ser chamada de: “Espanta descrente”.
Tal pensamento e proceder são vergonhosos.

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