sexta-feira, 8 de abril de 2016

LIBERDADE DE EXPRESSÃO

 "Quæ Sera Tamen"

É incrível como vejo pessoas dentro das igrejas que mesmo sabendo (Ou talvez não ou talvez ignorem) os nossos direitos quanto à nossa constituição sobre LIBERDADE DE EXPRESSÃO preferem a repressão à aqueles que tem qualquer pensamento divergente da patotinha; Ops!, quer dizer simpatizante do "ditador".
Nossos direitos na nossa contribuição quanto à Liberdade de Expressão é apenas o começo, pois a palavra de Deus nos garante algo maior.

II CORÍNTIOS 3.17 - 17 "Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade."
Liberdade não libertinagem! Todo filho de Deus sabe disso, pois a verdade jamais é calada, se algo que vemos, ouvimos e sentimos for verdade nada podemos contra a verdade a não ser a favor da própria verdade.
II CORÍNTIOS 13.8 - 8 "Porque nada podemos contra a verdade, porém, a favor da verdade."
Mas se algo que estiver sendo dito, visto e sentido como mentira não só é nosso dever como direito falar a verdade é recusar-nos a aceitar mentiras ou manipulações da verdade. Quem disse que pelo fato de qualquer indivíduo ocupando um cargo de responsabilidade como pregadores, pastores, líderes em geral, etc não são questionáveis?
Ora! O próprio Paulo foi analisado pelos irmãos de Bereia.

"E logo, de noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia; tendo eles ali chegado, foram à sinagoga dos judeus.
Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim." (Atos 17: 10-11).

A palavra é a única balança de medida para se determinar se algo é verídico ou não, a palavra é a única fonte para toda construção da Fé, pois Jesus é o fundamento sólido. Se crermos que Jesus ressuscitou dos mortos é porque a bíblia relata isso, não porque algum homem atrás dum púlpito dissesse. 
Conheço o Filme Deus não está morto e desde já antecipo que não tenho qualquer coisa contra o filme, assiste e gastei e recomendo, aliás, o segundo filme Deus não está morto 2 já está em cartaz desde o dia 07 de Abril. O uso que farei do filme é apenas comparativo.
Uma pessoa que está na igreja, que tenha se batizado, participado de inúmeras atividades da igreja, que diz ter o Espírito Santo e vir com uma eloquência repentina misturado com emoções artificiais, uma admiração no mínimo ridícula ver algumas dezenas de pessoas me enviando a mesma mensagem: "Deus não está morto", bem eu olhei para cada contato e me admirei, "Sim! Sabemos disso, mas porque só agora essa pessoas vem dizer isso, uma verdade que ouvimos na EBD, nos cultos e primeiramente na bíblia".
A bíblia possuí inúmeras referências à expressão de adoração: " Deus Vivo ", mas nenhum referência ou abertura para a expressão: "Deus morto".
Como disse não é sobre o filme que estou mostrando minha indignação, mas ao fato de vermos pessoa indiferentes às verdades na palavra de Deus mostrando tanta avidez somente depois se assistir o filme e uma ansiedade para ver o segundo, achando que ao fazer o que o filme diz para juntar-se à tal "corrente" de pessoas que vão mandar a mensagem "Deus não está morto" a todos os contatos do celular e etc.
Pergunto a estas pessoas: "Onde estão as escrituras? Onde estava o empenho e avidez antes do filme? O que acham que seja uma forma de evangelização não passa de uma atitude que os torna meros capachos e objetos vivos de propaganda do filme mas nunca da verdade bíblica.
O fator é triste realidade aqui é a consequência de pessoas pobres de mente e ausentes de conhecimento de Deus diante destas coisas citadas.
Como acréscimo ainda cito o filme Quarto de Guerra, pois para crentes dentro das igrejas virem achar que tiveram um "avivamento" na oração precisam assistir ao tal filme, para mim com base nas evidências bíblias é vergonhoso ouvir isso.
Que vergonha! Onde está e devoção a Deus?, onde está a intimidade com o Pai?
Estamos no Brasil e não nos Estados Unidos, nós pela desigualdade social e má distribuição da renda não temos todos um closet em nossos quartos, no máximo um belo guarda-roupas e no mínimo um velho baú, ou varal para colocar as roupas, etc.
Antes de se taxar que a oração é uma arma de guerra, saibamos que a oração é nosso meio de comunicação com o Pai.
Diante do que expresso neste comentário, e olhe lá que pelo menos aqui eu estou tendo o direito de Expressão, porque na minha igreja que nasci em Cristo não tenho, e tantos outros como eu também, e por quê? Porque na direção estão às vezes líderes entre aspas que se fossem prudentes e é guiados por Deus, jamais permitiram que exemplos como os que usei fossem usados dentro das igrejas que presidem e nem mesmo de inibir a verdade quando está não fica condicionada apenas a ele próprio porque seja o líder ou pastor, mas o Espírito está em todos, fala por meio de todos, age por meios de todos, e estes todos são somente aqueles que obedecem à palavra de Deus.
Portante qualquer meio de repressão, represálias, inibição do direito à livres expressão que é dirigida por Deus, significa que ali o Espírito não está, pode um dia ter estado, mas se há um conjunto ou corja de guiados cegos e violentos à verdade, então alí não está o Espírito de Deus.
Se pessoas que conviveram com você durante anos, participaram junto com você de diversas obras guiadas por Deus e junto de você viu a evolução de sua pequena igreja e também seus momentos difíceis de decadência e reerguimento. Diante de tudo isso surge como diz o personagem Capitão Nascimento: "Um fanfarrão" sedento de poder e sem respeito pela história de sua igreja, mudando tudo sem respeito à casa alheia e profanando tudo o que foi com dificuldade conquistador, tudo por causa de um bel prazer e arrogância de se achar um sábio é simplesmente seus antes irmãos se tornam seus inimigos, porque passam a considerar você como inimigo, e por que? Porque são ingratos para com Deus de tudo o que antes sua pequena igreja era, e se achavam que não era bom e correto foram falsos e hipócritas, porque vendo agora a atualidade do que o ventríloco vem fazendo acham que enfim a igreja passou a ser boa, sendo indiferentes à todos que o sujeito bota pra fora porque se opuseram à essa profanação da identidade da igreja e pelo direito de todos.

Líderes que ajuntam vs Líderes que espalham

Líderes são aqueles capazes de inspirar, motivar, delegar, incluir e respeitar seus irmãos quanto a fé é colaboradores quanto à expansão do Reino de Deus, promovendo um ambiente inclusivo, colaborativo, coeso, desafiador e organizado para a realização de tudo quanto a obra da igreja dirigida por cada líder desse exemplo citado acima.
Um líder deve trazer consigo um ar de empatia, educação, sensibilidade, altruísmo e um bom sorriso no rosto.
A desculpa esfarrapada de líderes incompetentes e que trazem o oposto de tudo que falei pode se enquadrar nesse exemplo absurdo do uso incoerente da Bíblia: Certos líderes justificam seus atos de antipatia, brutalidade, ignorância, indiferença e egoísmo, utilizando a passagem da palavra de Deus que fala que até mesmo Satanás pode se disfarçar de anjo de Luz. O que dá a justificativa furada desses homens agirem de forma grotesca simplesmente pela comparação que ainda não consigo entender com líderes que são cativantes e que tem atraído pessoas.
Sabemos que há atualmente uma gama de líderes de denominações que tem arrebatado pessoas e mais pessoas por sua forma de falar e agir com as pessoas, mas isso não os torna o sentido de II Coríntios 11:14, nem mesmo justifica seus atos de vandalismo da educação que se recebe de casa, ou seja ensinada por nossos pais quanto ao respeito com o próximo, gentileza, bom humor, etc.
Chegar na casa alheia e promover de forma desenfreada atos de mudança ora radicais ora profanos, porque como toda pessoa tem uma personalidade, também o conjunto de pessoas que formam uma igreja criam uma identidade desta congregação, algo que de longe qualquer pessoa identificará tal comunidade igreja.
Jesus foi e sempre será nosso maior exemplo de Líder que ajunta. Jesus não veio trazer doutrina nova (Vinho) para colocar em odres velhos (Velho Homem), nem mesmo trazer doutrina nova para o judaísmo, mas trazer a verdadeira doutrina vinda do céu para ser colocada no novo homem feito através de seu sacrifício na cruz.
Jesus foi ajuntador (Mateus 9:16,17).
"Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha." (Lucas 11:23)
O líder ajuntador e que segue o exemplo de Jesus sabe que um líder não age por conta própria, mas como um colaborador de Jesus (Comigo).
Certamente se um líder for a razão de pessoas saírem da igreja ele está agindo diferente do o Senhor nos ensinou. Algo explicável é que pessoas saem das igrejas por causa do próprios pecados que não querem abandonar, mas quando pessoas são destratadas, marginalizadas, incompreendidas por um líder abusivo de poder e conflitante por seus costumes, tradições, doutrina em que foi discípulado diverge da igreja por ele dirigida, isso é injustificável e incabível.
Um líder de Jesus, um pastor ordenado por Deus sabe que ele não é um rei, nem um ditador para agir de forma leviana a fazer tudo o que quer ao seu bel prazer, mas sabe que na igreja um líder, um pastor não passa de um servo como todos os irmãos em Cristo e que ele é como um grão mestre, uma ovelha guia ou com características patriarcais, como o pato líder na formação em "V".
Um líder e pastor de Deus não é e nunca será a figura de pastor que só Jesus é: O que guia as ovelhas com a vara e cajado.
"E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue.
Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim.
Porque quem não é contra nós, é por nós."
(Marcos 9: 38-40).
Se um irmão tem uma posição diferente do líder quem disse que sua opinião deve ser desprezada como se o líder ou pastor fosse Deus, inquestionável?
De forma alguma! Um líder de Deus sabe que divergências nem sempre indicam opiniões diferentes mas corretas, mas que ou uma das opiniões é mais propícia ao momento ou que ambas opiniões cheguem ao consenso comum.
Um líder que destrata a opinião alheia age de forma brutal buscando apoio daqueles que tudo o que tal indivíduo faz é correto é aceitável. Porque tal exemplo de líder com atos covardes sabe que se perguntar a opinião daqueles que não são meros capachos como os que ele busca apoio não lhe apoiaram caso seus atos sejam inaceitáveis.
Jesus nos chamou para sermos um com o Pai e vivermos em unidade não o contrário.

sábado, 12 de março de 2016

Razões porque não devemos ter medo de pecar


Poderia escrever um longo comentario sobre a palavra medo e seus sinônimos: Temer, pavor, fobia, horror,  terror, pânico.
Mas basta nos limitarmos apenas à primeira epístola de João.
"Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós." (I João 1: 8).
Evidentemente o Senhor Jesus livrou não apenas da prisão que o pecado nos detinha como o resultado evento final dessa prática: A morte.
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6: 23).
Hoje os que são remidos e lavados pelo sacrifício substitutivo do sangue de Jesus são nova criatura.
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (II Coríntios 5: 17).
É verdade! Tudo antes passou e não volta mais, ou seja os pecados passados são apagados e tudo no que diz respeito ao ser da pessoa deve mudar e é realmente mudado por Deus.
Antes pecávamos por ignorância, como por instinto, sem levar em conta qualquer responsabilidade futura.
"Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;" (Atos 17: 30).
Pedro compara os falsos mestres ávidos em seus pecados como animais no seu instinto como presa ou predador
"Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção," (II Pedro 2: 12).
Em Judas encontramos igual comparação.
"Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem." (Judas 1: 10).
Somos todos homens pecadores, mas a condição entre pecadores remidos e pecadores que ainda permanecem sob a ira de Deus são distintas.
Não há diferenças entre pecados, pois para Deus não há parcialidades.
"E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação," (I Pedro 1: 17).

Se houvesse parcialidade da parte de Deus e diferenciação de pessoas não teríamos visto o cenário que nos foi mostrado em João 8. Porém a mulher pega em flagrante adultério foi medida de forma igual aos outros.

“Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.” (João 8:7).

Casa pessoa, uma após a outra deixou cair a pedra que estava na mão que podemos figurar como o ato concreto do poder do Diabo ante nossos pecados, que é de Acusador.
Certamente cada pessoa conscientizou em si o mal que estava em si mesmo diante do mal que cometera tal mulher. Jesus não disse: “Quem tem pecado menor que esta mulher que atire a primeira pedra”.
Antes mesmo de João escrever em sua epístola a consciência e auto reconhecimento de nossos pecados, Jesus já nos mostrava isso através deste ato.

"Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque." (Eclesiastes 7: 20).

Estejamos de qualquer multiforme condição nesta vida nós pecamos: Pecamos em pensar que podemos ficar um dia sem pecar, pecamos em pensar que qualquer cerimônia ou ato que tradicionalmente ou não possa nos trazer qualquer omissão quanto à responsabilidade em cair em pecado, PECAMOS EM TER MEDO DE PECAR.

NÃO TENHA MEDO DE PECAR

Não ter medo de pecar não é uma palavra de encorajamento em fazer-nos pecar, mas uma lembrança de que nada conforme nós mesmos nos impede de pecar a não ser o próprio Deus.

"Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória," (Judas 1: 24).

O rei Abimeleque é um exemplo de pessoa que foi guardada por Deus para não pecar.

“E disse-lhe Deus em sonhos: Bem sei eu que na sinceridade do teu coração fizeste isto; e também eu te tenho impedido de pecar contra mim.” (Gênesis 20: 6).

Adão e Eva eram puros e perfeitos diante de Deus, não conheciam o que era o medo, não tinham medo de pecar porque não sabiam o que era o pecado.
Mas quando os olhos deles se abriram para o pecado, veio o medo assim como diversas outras coisas impregnaram no homem.
Medo nada mais é que a reação de inconformidade, intolerância ao objeto ou situação que causa a ação e incapacidade de suporta-lo.
O pecado é traz a sedução para aquilo que nos é omitido de ter, fazer, pensar e esperar. Sedução é algo atraente, desejável, porém resistível.

"Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar." (Gênesis 4: 7).

Cada homem possui a sua própria fraqueza.

“Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.” (Tiago 1: 14).

Temos medo do que nos traz repulsa à típica coisa e situação que cada um de nós sabe.
AFIRMAR QUE SE DEVE TER MEDO DE PECAR É O MESMO QUE DIZER QUE NÃO PECA.
Dormindo temos pecado em nós, ao abrirmos nossos olhos, ao acordar, mesmo na igreja no momento do culto temos pecado em nós.

“Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” (Mateus 5: 23-24).

Observe bem o texto e não nas peripécias de pregadores superficiais que confundem o texto! Vejamos o exemplo:
Se determinado homem vai oferecer sua oferta ao Senhor e se lembrar de que seu irmão tem algo contra ele significa que há presença de pecado não notoriamente da parte do individuo que tem algo contra o homem que vai oferecer a sua oferta, mas o homem ofertante em questão deve ter cometido algo contra o seu irmão que trouxe inglória para Deus e separação entre dois irmãos, fazendo que houvesse incitação ao pecado da parte do outro.
Nossos pecados quando são cometidos contra outros podem incitar o próximo a pecar também, isto não significa justificação para se pecar, porque pecado nunca é justificável para que seja cometido, mas incitação é o despertar forçoso de algo que estava adormecido.

"Porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice." (Gênesis 8 : 21).

Se o pecado provocasse medo não pecaríamos, mas o fato em questão é hipocrisia de homens que olham para somente para o que está perto.

“Havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.
E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,
E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade,
E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade.
Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.” (II Pedro 1: 4-9).

Homens sem qualquer consciência do que é ter escapado das corrupções que há no mundo e ter provado o perdão de Deus jamais saberá o que é a capacidade de olhar para o pecador em estado de decadência ou queda com misericórdia, pois misericórdia é colocar nosso coração na miséria do próximo, quem está imune oo pecado?

“Porque todo o sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados;
E possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados; pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza.” (Hebreus 5: 1-2).

Devemos olhar uns para os outros com olhar de igualdade diante do pecado alheio, pois pecado é pecado, banal é a ideia de acreditar que um pecado de adultério, alcoolismo, prostituição e coisas semelhantes de teor “comprometedor” e “escandaloso” é maior que coisas que são vistas persistentes e rotineiramente em pessoas presentes dentro das próprias igrejas, até mesmo por pregadores que com toda a avidez em pregar a si mesmos e com nada mais que eloquência do que poder Espirito apontam como erro do outros, mas não olham os pecados ocultos e descarados que estão dentro de si mesmos.
Quem há que não possa se prostituir se Deus não permitir? Ou adulterar, roubar, matar, ect? Coisas de teor mais condenativas que tem raízes nojentas e vergonhosas de tradições antigas.
O que dizer da infâmia, da mentira, da soberba do falar dos pecados alheios e não dos próprios, o que dizer do perjúrio? Difamação, fofocas, desprezo para com o próximo, ignorância, coisa que é tão facilmente aprendida de berço com a educação que verdadeiros pais nos dão.
Um homem de Deus de verdade olha para seu irmão e se compadece quando o vê que caiu no pecado, não importa quantas vezes, porque burro é o que acredita no provérbio incrédulo e nojento que diz: “errar é humano mais permanecer no erro é burrice”.
Todos seriam burros então, pois que somos ainda pecadores e permanecemos no pecado não como uma condição de “pecando”, mas tendo um corpo corrupto, somos inclinados a pecar se não estivermos guardados em Deus.

"Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal." (Provérbios 24 : 16).

“Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” (Mateus 18: 21-22).

O fator aqui não é uma premeditação para pecar ou uma justificativa para persistência no erro, mas todo homem de Deus em tudo até mesmo diante do pecado tem um propósito. Tudo tem um começo e um fim, tudo tem limite.

"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." (Romanos 8 : 28).

"Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar." (I Coríntios 10 : 13).

Todo pecado que nos tenta é humano, ou seja, possa ser a manifestação de pecado que for, mas se estivermos em Deus podemos suportar a tentação e se estiver no pecado vem a força de Deus para deste pecado sair.
E se tornar a fazê-lo? Só há duas possibilidades para as respostas em nossas palavras: sim, sim e não, não.
Sim! todos são suscetíveis a cair no mesmo erro e não posso dizer quantas vezes, mas sim que não podemos conformar com a realidade de que alguém que se diz de Deus viva pecando.

"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus." (I João 3 : 9).

Não demos lugar aqui a qualquer relação ou valor nas diferenças entre os tempos verbais do português em relação ao grego, muito menos aos que canonizam a língua grega como melhor em relação às outras. Primeiro porque se fossemos buscar ênfase em valor linguístico sobre a pureza de determinado trecho bíblico deveríamos buscar unicamente no hebraico a língua nativa de todos os apóstolos e do próprio Jesus Cristo.
Nossa língua também rica na compreensão de textos, não nos trará confusão na compreensão deste versículo em João 3: 9, porque se a realidade for que os filhos de Deus não pecam, então entrará em desacordo com João 1:8-10.
Isto é explicado quando vemos nosso tempo verbal para entender nosso próprio idioma: “peca” – Presente do indicativo. João está falando do “filho de Deus” em questão, logo ele utilizou a 3ª pessoa do singular, assim se tomarmos o verbo “pecar” e flexionarmos no presente do indicativo teremos:
Eu peco
Tu pecas
Ele peca
Nós pecamos
Vós pecais
Eles pecam
É como se João nos desse a entender sobre o tempo deste verbo no presente, ou seja, qualquer filho de Deus não vive pecando, ora, pecando já é um gerúndio em nossa língua, porque não se identifica o tempo verbal, se pretérito, presente ou futuro, apenas deixa de ter as propriedades de um verbo em tempo e modo, é uma forma verbal, mas passando a ser uma forma nominal, o gerúndio em si indica uma ação continua que está, esteve ou estará em andamento, ou seja, um processo verbal não finalizado.
Por isso se alguém vive pecando é bem diferente de cair no mesmo pecado algumas (Inumerável, mas não tolerável) vezes.
Vejamos exemplos de homens de Deus que pecaram e outros que pecaram mais de uma vez no mesmo erro.
Abraão – Pecou duas vezes em mentir que sua esposa era sua irmã
Jacó – Pecou na mesma mentira do Pai, mentindo que sua esposa era sua irmã.
Judá – Enganou sua nora viúva negando-lhe o direito que seu filho mais novo tinha de cunhado.
José – Ante à morte de seu Pai Israel tentou mudar a posição das mãos de seu pai para que a benção da primogenitura fosse para seu filho mais velho, sendo que por profecia o mais novo seria maior.
Moisés – Bateu na rocha além do que devia e assim naquele momento não glorificou a Deus.
Sansão – Foi seduzido por Dalila
Jefté – Fez um Juramento precipitado
Saul – Tomou o lugar do sacerdote nos ritos para o sacrifício com a estola sacerdotal o qual não era licito fazer
Davi – Planejou a morte de Urias, após adulterar com Betsabé que estava gravida.
Salomão – Na velhice foi dominado por suas mulheres para adoração a outros deuses.
Observemos que quando citei o texto de Hebreus 5: 1-2, não fiz referência dos versículos 3 em diante, porque tratam unicamente do sacerdócio de Cristo, pois não temos Sumo Sacerdote senão Jesus Cristo e não temos sacerdote entre nós e Jesus o Messias, como se os nossos pastores desempenhassem o papel de Cristo como esta descrito nos versículos 3 até o 14.
Nós somos sacerdotes para nós mesmos nos achegarmos a Deus para oramos a Deus pedindo perdão para nossos pecados, mas não temos o poder de pedir perdão para os pecados uns dos outros no lugar do outro, a não ser pedir a misericórdia divina e a ação do Espírito Santo para convencimento do pecado uns pelos outros, como bem nos ensinam as escrituras.

"Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados." (I Pedro 4 : 8).

"Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos," (Efésios 6 : 18).

Quando oramos pelo pecado do próximo é para que Deus possa derramar misericórdia e perdão como bem diz o texto de II Pedro 4:8, cobrir pecados aqui não é como a visão de esconder a sujeira embaixo do tapete que com a proporção da sujeira ou mesmo o tempo de sujeira fará com que o tapete mostre o acumulo disso tudo visivelmente.
Cobrir pecados aqui é nada mais que a visão de enterra-los como um aterro de um antigo lixão que passa a ser um novo terreno nivelado.
Orar pelos pecados alheios é interceder a favor deste para que viva e não morra.

“Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
Toda a iniquidade é pecado, e há pecado que não é para morte.” (I João 5: 16-17).

Diante de tudo o que temos visto até agora entendamos que medo é pecado, medo é falta de fé, medo é covardia, medo é omissão.
Nunca se deve orar com medo ou por medo.
Um pecador não se conquista indo direto ao seu erro, pois o fato não é porque ele pecou ou o por quê está pecando, mas que a solução para ele ser liberto lhe esta proposta e revelada: Jesus é a solução.
Diante do pecado devemos confessar ao Senhor, e ele não agirá como age o homem.

"Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniquidades
Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem.
Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.
Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem.
Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó. ." (Salmos 103 : 10-14).

Pecadores se conquistam e não o contrario.

"Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados."  (Tiago 5 : 20).

Um filho de Deus de verdade, um homem chamado ao serviço da obra de Deus seja de qual forma não tem medo, é homem o suficiente para reconhecer que erra, pode errar, pode errar novamente e se errou admite e não culpa os outros nem justifica nada de seus atos e mesmo sabendo que Deus é misericordioso age como o filho pródigo reconhece que qualquer penalidade lhe é merecedora, mas o Deus misericordioso lhe perdoará e o abraçará , beijará, levantará e o restituirá.
Irmão que é irmão em Cristo, pastor que é pastor possui o amor fraternal e quando cita as escrituras para pregar diante de seus irmãos não usa o segundo e o terceiro tempo verbal no singular, nem o segundo e o terceiro tempo verbal no plural, mas usa unicamente o primeiro tempo verbal do singular e o primeiro do plural.
Nós devemos dizer ante uma exposição ante aos olhares de nossos irmãos:
“Lutemos para não pecar”.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A HERESIA DA MALDIÇÃO HEREDITÁRIA



Primeiro vejamos o conceito destes termos:
Hereditariedade – É o conjunto de processos biológicos que asseguram que cada ser vivo receba e transmita informações genéticas através da reprodução.
Hereditário – Que se transmite de pais para filhos ou de ascendentes para descendentes.
ORIGEM DA DOUTRINA DA MALDIÇÃO HEREDITÁRIA
A sua origem está ligada ao movimento da confissão positiva. Esse movimento estabeleceu-se na igreja cristã por volta de 1940 e teve em Kenneth Hagin um dos maiores divulgadores dessa nova doutrina que através de seus inúmeros livros trouxe a popularização do movimento. O movimento da confissão positiva gerou a teologia da prosperidade e, como subproduto, a doutrina das “maldições hereditárias”.
A confissão positiva se alicerça no poder humano, ou, mais precisamente, no poder das palavras ou “decretos” que fazemos. É comum um seguidor da teologia da prosperidade, quando está enfermo dizer com veemência que aquela enfermidade não lhe pertence, pois segundo tal teologia, se dissermos que estamos doentes, “há poder em nossas palavras”. Muitos seguidores da teologia da prosperidade já adoeceram de enfermidades que não lhes pertencia.
A maldição hereditária surge nesse contexto como um subproduto da confissão positiva. Se há poder em nossas palavras para sermos abençoados, há poder em nossas palavras para sermos amaldiçoados. Está pronta a nova doutrina. As palavras amaldiçoadas se perpetuam por gerações e os demônios encarregam de torná-las reais nas vidas das pessoas.




A VERDADE À LUZ DA BÍBLIA

Não preciso expôr os textos dos seguidores desta doutrina para refutá-la, basta a própria palavra de Deus para derrubar facilmente tal abominação.

A queda do homem e da mulher veio por meio da cobiça, da ganância, desejo pelo poder de conhecer o que não estava reservado a estes conhecerem. A primeira menção a palavra “Mal” está em Gênesis 1:17

Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

A história como bem sabemos terminou num fim trágico: Homem e mulher caíram e o pecado que antes estava ausente da vida de ambos passou a estar neles e impregnou a toda humanidade.
O pecado passou a estar em toda a humanidade não porque o pecado fosse uma doença que seja transmitida de forma hereditária, tampouco é uma herança. Nascemos e já somos pecadores, mesmo não tendo pecado na forma de Adão.

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;" (Romanos 3 : 23).

A carta de Paulo aos Romanos nos dá grande luz ao conhecimento sobre o pecado, justificação pela graça, a lei. Etc.

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” (Romanos 5: 12). A palavra de Deus é bem clara, sem desvios ou fatos implícitos, todos pecaram porque a morte passou a todos e a morte é o salário do pecado.

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6: 23).

Não é o pecado que é a maldição, mas o pecado trouxe maldição, e maldição nada mais é do que o oposto de benção.
Caim pecou assassinando seu irmão Abel, mas isso veio por sua própria responsabilidade e não porque herdou um tipo de maldição de seu pai Adão para matar e se tornar um assassino errante. Vejamos como Deus agiu antes mesmo de ele cometer este crime.

“Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar.” (Gênesis 4:7).

Se Caim não fizesse o bem então o pecado jazeria, ou seja, estaria como um morto enterrado à porta do coração dele, mas sua eficácia só aconteceria se o pecado dominasse o coração de Caim, como realmente aconteceu, a tentação ou o desejo que o pecado age em nós é contra nós e não a favor, compete a nós dominar esse desejo.
Todo homem é responsável por suas ações, não há justificativas para se pecar, todo que aquele que está em pecado está debaixo da ira de Deus, a desobediência contra Deus é que se constitui maldição na vida do homem.

"Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece." (João 3: 36).

Está mais do obvio que não há similaridades entre uma vida com Cristo e uma vida sem Cristo. Uma vida sem Cristo além de permanecer na ira de Deus, todos os maus frutos colhidos provém não de uma maldição vinda dos pais, mas daquilo que o próprio individuo plantar.

"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6: 7).

Ouvi certa vez sobre a lei da semeadura que plantar é opcional, porém colher é obrigatório. Que grande equivoco, pois é Deus quem dá a capacidade para crescer e se colher, ele quem muda nossa sorte, pois se colher tudo o que plantarmos não estaríamos aqui pra poder falar da Redenção.
Deus é Deus que não faz acepção de pessoas, ninguém paga a responsabilidade por outro, cada ser é uma unidade diferente. Ezequiel no capitulo 18 inteiro nos revela sobre a responsabilidade pessoal.

“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.” (Ezequiel 18: 20).

Quando Deus julgou a responsabilidade da mulher do homem e da serpente, cada um foi julgado conforme suas próprias obras. Vejamos alguns exemplos:
Em relação à prosperidade de bens e posses matérias desta vida, tudo pode ser acrescentado por Deus em nossas, mas está condicionado à leis naturais determinadas pelo próprio Criador.
Dois indivíduos, um que crê e teme o nome de Deus e outro que não. O que crê possui os seus campos para plantar, ara sua terra de forma rudimentar, espera que a chuva irrigue a terra de forma natural e então espera o crescimento. O outro que descrê de Deus ara suas terras com máquinas, fertiliza o solo, semeia com sementes transgênicas, durante o processo de crescimento utiliza agrotóxicos para proteger a lavoura, irriga de forma mecânica e espera também o desenvolvimento de sua produção.
Digamos que quanto à vida pessoal destes com relação aos seus pais, o que crê em Deus é filho de um respeitado produtor, mas o outro é filho de um alcoólatra. Voltando ao resultado das produções de ambos, podemos perceber pelo desenvolver desta estória que a produção do infiel será maior em muito que a do fiel que utilizou técnicas rudimentares, além disso, digamos que uma praga tenha acometido a plantação deste fiel. Mas agora perguntamos: “Onde está a maldição hereditária? Por que esta não acometeu o filho do alcoólatra, que poderia ser um alcoólatra também, ou por que a praga não destruiu sua plantação como resultado dos pecados de seu pai?
Deus o Criador criou regras e leis naturais que regem este mundo e a mais antiga quanto a isso é:

E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida."  (Gênesis 3: 17).

Vejamos outro exemplo: Um determinado homem foi gerado por seu pai fora do casamento e este por sua vez também gera um filho fora do casamento, tal semelhança da atitude de ambos constituiria uma maldição hereditária para o terceiro por quê? Ambos pecaram na mesma semelhança, mas não significa que seja uma maldição do pai para o filho.
Abrão errou ao mentir que Sara era sua mulher e isto aconteceu segunda vez já seu nome sendo Abraão. Isaque cometeu o mesmo erro do Pai, mas isto não significa que Jacó faria o mesmo ou seus doze filhos.
 A história está recheada de homens que foram bem sucedidos neste mundo (segundo o mundo) e alguns foram filhos de péssimos pais ou de pais com graves falhas que cometeram alguma vez na vida, mas nem por isso fizeram o mesmo ou foram condicionados a fazerem o mesmo para dar ênfase à maldição hereditária.
A maldição hereditária se fosse verdade seria uma violência contra a lei da semeadura, pois ninguém planta batata e colhe abóbora, além disso, de forma metafórica plantar vento não significa colher tempestade. Cada homem sabe que colhendo o que plantou e pagando pelo que fez haverá justiça, mas se a realidade fosse que pagássemos pelo que não devemos e colhermos o que plantamos onde estaria a justiça?
Não há quebra de maldições para quem está em Cristo Jesus, pois o Senhor a tudo renova.

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (II Coríntios 5: 17).

Uma nova criatura em Deus, não possui vestígios em nada do que era antes, independente de quem quiser acusar, pensar ou mesmo fazer coisas que tentem desmerecer essa verdade; quem está em Cristo é nova criatura.

"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;"  (Gálatas 3: 13).

A história de Balaão, filho de Beor é bem conhecida, quando Balaque, filho de Zipor, tomado pelo medo dos israelitas juntamente com seu povo Moabe, pediu que o profeta amaldiçoasse o povo. Mas tanto antes quanto agora permanece a mesma graça de Deus sobre o seu povo: Proteção! Bem disse Deus à Abrão:

“Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo...” (Gênesis 15:1).

De forma alguma Balaão poderia ou conseguiria amaldiçoar o povo de Deus, e o fato de Deus haver falado com ele ordenando que não acompanhasse os homens de Balaque e ainda ter ordenado que o anjo do Senhor saísse ao seu encontro para matá-lo, não significa que a palavra de Balaão fosse alguma coisa ou mesmo o próprio Balaão fosse algo de importância ou proveniente de poder para amaldiçoar o povo de Deus, porém a verdade é que o que Deus determina é inviolável e irrevogável.

"Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto é bendito." (Números 22: 12).

Erroneamente existe a interpretação de que a palavra tem poder, mas não há tal texto conforme este ditado, tal ditado é baseado em Provérbios 18: 21.

"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto." (Provérbios 18: 21).

A verdadeira palavra que possui poder para abençoar e amaldiçoar é a Palavra de Deus.

"E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra." (Gênesis 12: 3).

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4: 12).

O texto deixa bem claro que a língua possui poder sobre a vida e morte, a forma como ela é usada fará com que o seu dono coma do seu fruto, ou seja, o resultado de como usá-la resultará em vida ou morte, claro que isso também não significa literalmente que quem usa a língua de forma má morre logo, pois o mundo está cheio de blasfemos que vivem até hoje e de homens que falaram contra tudo a respeito de Deus e viveram por anos.

"Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia." (Tiago 3: 5).

Assim se você já ouviu a famosa frase: “A palavra tem poder”, saiba que tal frase sequer passa perto do que a verdade na palavra de Deus revela.
Isso parte nada mais nada menos da teologia da confissão positiva, prosperidade e determinação positiva, se observarmos bem isso é uma usurpação da onipotência de Deus, ou seja, agora homens que sequer podem fazer um fio de cabelo branco nascer em suas cabeças saírem por aí ditando quem é benção, quem é maldição, o que é abençoado, o que é amaldiçoado, basear-se que uma vida de conquistas e vitórias em materialismo é uma vida prospera e escolher o que quer ou não para suas vidas.

"Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade."  (Filipenses 2: 13).

Não são os homens que dizem o que somos, o que seremos e o que deve ou não acontecer em  nossa vida, mas somente Deus.

"Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais."  (Jeremias 29: 11).

Nós mesmos em nossas incapacidades e descrenças não temos o poder de dizer que somos algo contrario ao que Deus diz a nosso respeito.


"Sabendo que, se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas."  (I João 3: 20).

Da boca de um novo homem feito à imagem de Jesus Cristo, o Unigênito do Pai, não pode proceder a maldição, mas tão somente bênçãos.

“Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.
Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.
De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.
Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?
Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.” (Tiago 3: 8-12).

Não há evidências de que algum servo de Deus tenha o poder, ou recebeu, nem tão pouco que algum dia receberá o poder para amaldiçoar sequer o Diabo e seus anjos.

"Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda."  (Judas 1: 9).

Os homens não são nossos inimigos

"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais."  (Efésios 6 : 12).

E ainda que metaforicamente os homens sejam nossos inimigos, o que temos de pronunciar a respeito deles é bênçãos e não maldição.

"Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;"  (Mateus 5: 44).

Não importa quem seja: Homens sem Deus, corruptos presentes nas igrejas, falsos pastores, falsos irmãos, todos eles podem falar o que quiserem ao seu respeito de forma maldosa e acusatória, que em junção será uma maldição, mas saiba que de nada adiantará, ainda que em pecado você esteja, porque é Deus quem te abençoou e quem pode te livrar do lamaçal do pecado.

"Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica."  (Romanos 8: 33).

Uma pessoa que se diz filho de Deus, não critica, comenta como fosse uma novela ou condena a vida de seu irmão, pois é homem igual carregado de erros, que está de pé graças à misericórdia de Deus, e que se não cai ou ainda não caiu é porque Deus quer e não por seus próprios esforços e méritos.
Lembremos do Filho que deixou a cada de seu pai, para gastar parte de sua herança com uma vida dissoluta.
Acham que o pecado é maior que Deus, que seja maior que seu amor, que nossas ignorâncias é que movem o coração de Deus. Não! E não!, Pois este filho olhou pro céu e voltou a casa de seu pai e foi recebido em gloria e não em pontapés como deixa claro o humor do filho mais velho e como uma parte dentro das igrejas. Deus dá permissão para tribulação e também o livramento da mesma.

"Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar."  (I Coríntios 10: 13).

Quando Deus determina que algo que era impuro passou a ser puro e o maldito passou a ser bendito não há quem possa mudar isso.

"Mas a voz respondeu-me do céu segunda vez: Não chames tu comum ao que Deus purificou."  (Atos 11: 9).

É impossível que todos aqueles que em Deus são feitos nova criatura possuam raiz ou mal da vida anterior. Afirmar a teologia da maldição hereditária é um ato covarde e irresponsável de homens com uma mente corrompida e que escarnecessem da graça de Deus, para poderem enredar em seus ensinos sujos ou suas crenças corruptas outras pessoas que estão em busca de conhecer a Deus e por ainda serem ignorantes nesses caminhos são presas fáceis para tais lobos sem piedade.

"Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação."  (Tiago 1: 17) .

Isso nos faz cantar segundo a canção: “Fonte és Tu de toda benção...”.

Não há maldição hereditária porque não há vestígio nem mesmo de mal algum nosso da vida anterior, muito menos de nossos pais. O que permanece e está em nós e a semente divina.

"Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre."  (I Pedro 1: 23).

Pecado indica morte e morte indica maldição, mas Deus nos livrou de ambas, então não há meios ou formas de isso estar presente na vida de servo de Deus.

"E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao SENHOR; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados." (Jeremias 3 : 34).

Palavras contrarias a nós, feitiços, macumbas, maldições, seja lá o que for de forma negativa , nada disso nos atinge, tais coisas não tem poder sobre nós.
Uma herança genética de um pai pode ser passada para seus filhos, mas esse poder é apenas no sentido de uma possibilidade e um certeza absoluta, pois os mistérios em torno da genética são grandes, mas tais ações são verdades apenas no que trata a biologia, mas quanto a realidade espiritual não há mais herança maldita herdada de nossos pais.
Não há cadeias, correntes ou seja lá o que for que tenha que ser destruído ou quebrado em sua vida se você foi chamado por Deus, porque a morte expiatória, substitutiva e redentória de Jesus Cristo foi para esse fim.

"Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;"  (I Pedro 3 : 18)

"Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos."  (Romanos 8 : 29)

Cristo no livrou de tudo quanto pesava sobre nós.

"Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte." (Romanos 8: 2).

"O qual nos livrou de tão grande morte, e livra; em quem esperamos que também nos livrará ainda," (II Coríntios 1: 10).

  Em Deus somos abençoados e não malditos.


"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;" (Efésios 1: 3).
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...